terça-feira, 21 de junho de 2016

RELATO 12 - SALA DAS ESTRELAS


No dia 25 de agosto por volta das 2 horas da madrugada, eu chegando em casa, estavam 3 rapazes, um eu conhecia os outros 2 não.
Um falou: Eu trouxe um abacaxi pra você. 

O que é? 
Um amplificador. 

Vamos subir, entramos e lá dentro de casa abri o amplificador, e com o instrumento medi vendo algumas coisas, e pra minha surpresa não encontrei defeito, aí eu liguei numa caixa e funcionou, o outro rapaz que trouxe falou: 

"Posso levar"? 

É melhor deixar mas um pouco, uma semana, pode ser que haja algum defeito, eu não consertei, simplesmente abri, mexi em alguma coisa, pode ser que tivesse algum componente encostando no outro e dado um curto, eu não reparei, não estou confiante. Então eles concordaram foram embora, e o aparelho ficou lá em casa mais de uma semana. 


Em certo dia me comuniquei com o rapaz responsável pelo amplificador e falei que podia levar que já estava funcionando bem. Fomos pra Belfort Roxo, até aí eu não sabia de nada não tinha conhecimento de nada, simplesmente consertei o aparelho. Quando chego lá o rapaz disse:

"Aquele é o Sr. Manoel Jacinto Coelho". 

Eu olhei pra aquela personalidade parecia que eu conhecia, aí tudo bem, como naquela época eu bebia muito e fumava, e naquele dia eu já estava com umas e outras, eu entrei com amplificador na mão, a pasta de ferramenta na outra, me dirigi a ele, quando me aproximei mais ou um menos um metro, me deu uma vontade de abraçar ele, e perguntei posso abraçá-lo?  

Ele disse, deve. 
Quando abracei, ele bateu com a mão na minha nuca, algumas vezes e disse
"Até que enfim"! 
Eu que fiquei perdido, ate que enfim o quê?
Não o conheço, nunca o vi, e ficamos conversando um pouco. 


Tinha uns colaboradores em volta dele e então ele me indicou a porta:

"É aquela a sala das estrelas, pode entrar lá e pode colocar o amplificador".

Quando chego na porta da sala das estrelas, que eu ultrapasso a porta, eu senti como que a metade do meu corpo tivesse ficado do lado de fora, e só metade passou, estranhei que é isso? 


Me parece que passei num peneira. Aquele que passou não sabia consertar nada, era uma criança grande, e eu comecei mexer, comecei desmanchar tudo, toca disco, fui desmanchando, ai eu falei tenho que parar com isso, não estou sabendo o que estou fazendo quando eu proferi isso, na minha cabeça, aparece ele e diz:


"É melhor você tomar o remédio". 

Eu pensei remédio? Eu não to doente? ele chamou a moça e disse:
- "Traz o remédio dele" 
Ela veio com a bandeja com um copo duplo, duplo mesmo, cheio de um liquido amarelo, aí ele disse: 
- "Toma seu remédio" aí e cheirei pra ver se sentia o cheiro do remédio, provei um pouco não senti cheiro de nada, provei de novo e senti que era cerveja, ah!
Eu tou na minha área. Deitei e rolei, ai tomei aquele copão e nós, conversando, batendo papo, ele conversando normalmente como qualquer ser normal, que hoje eu sei quem é ele porque naquela época até muito tempo depois eu não sabia quem era ele. 

Ele chamou a moça:
"Traz outro copo". 
Conclusão, foram alguns copos. 

"Agora vamos sair daqui vamos ver o pessoal que está dançando" então do lado da sala da estrelas lá em Belfort Roxo, tem uma sala onde as pessoas em círculo, ficavam dançando, crianças, moças, idosos, homem e mulheres. Tocando musica, eles dançando ele disse: 

"Esta é a dança de descarga. As pessoas que entram nessa roda vão descarregar o magnético". 
Até aí magnético pra mim é uma coisa que atrai, eu não sabia o que era, hoje eu tenho conhecimento. 

Eu fiquei sentado numa mesa em frente ao pessoal que estavam dançando, o rapaz responsável pelo amplificador, veio com um livro e disse: 

"Ele mandou te dar isso"  
Peguei o livro e perguntei quanto é? 
"Não é nada, ele mandou te dar". 

Botei o livro em cima da mesa quando olhei pro livro, apareceu uma luz prateada passando em todo o livro, aí eu passava o dedo nas bordas pra ver se parava e nada, eu pensei, viche acho que bebi demais. 


Eu abri o livro passei a 1°página, 2º , 3º e na 5º página, as letras começaram balançar, assim como se a folha de papel tivesse dentro de uma bacia com água, e aquela ondulação crescendo as letras e diminuía, eu falei não é possível tem alguma coisa errada e aquela situação demorou bastante tempo. Eu levantei a cabeça, e as pessoas que estavam dançando, observei que todos tinha a mesma fisionomia eu disse poxa parece que todos são iguais eu olhava sentia que eles estavam numa paz, numa tranquilidade, numa harmonia, numa união. 


Parecia que eram um só, parecia que todos juntos eram um só, e da cintura pra baixo era uma névoa, eu não via as pessoas da cintura pra baixo, o resto do corpo das pessoas eram de uma cor acinzentada clara. E eu fiquei admirado olhando e dizendo poxa esse povo não é desse mundo. Foi a ultima coisa que fiz, fui pra casa, cheguei em casa já tarde, fui ler o livro li bastante, 2 horas e meia mais ou menos. Deitei dormi pouco, levantei e disse agora vou lá terminar o serviço que ontem não acabei. 


Chegando lá o Sr. Manoel estava sentado naquela sala onde o pessoal dança, com mais 2 leitores, eu cheguei dei bom dia, e pra mostrar a ele que eu tinha lido o livro, falei : a teoria é muito boa mas a pratica é melhor.

Ele disse: "Vai trabalhar, vai fazer seu serviço. 

E eu fui. 

Então, é o que quero dizer, como iniciei a leitura do livro e até hoje continuo lendo os livros.
Isso foi em em 1974 dia 25 de Agosto. 


Eu aproveito essa oportunidade para dizer, para quem veio depois e que não leu o livro, ou que não ler, que procure ler o livro para ter em si essas provas, e comprovações, porque a gente falando não acreditam devido estarem tão enganados por muitas coisas, que não acreditam em mais nada, é por isso que falo pra vocês:

Procurem ler o livro Universo em Desencanto, e analisem.

Segue o vídeo com o relato do próprio Olavo.



Kung 1 - Na sala das Estrelas
Publicado em 15 de março de 2016.
Primeiro Grande relato, da serie de sete, do estudante Olavo na ocasião
em que o senhor Manoel estava em Belford Roxo, Rio de Janeiro, na década de 70.

Gravação feita na sua residência, em Minas Gerais, em 12-03-2016.
Olavo foi um dos pioneiros que conviveu com Mestre Manoel Jacintho Coelho
e presenciou fatos incríveis que foram provas e comprovações
tanto para ele quanto para todos que ali estavam. 




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