sexta-feira, 18 de março de 2016

CLAVA FORTE!!


Sabes lá o que vem a ser uma tão ousada expressão como esta:

“A VERDADEIRA ORIGEM DA HUMANIDADE”!


É de causar espécie a tantos quantos se volvam mais atentamente para ela. 


Agora, o que será que, tanta espécie a nós nos tem causado, por o autor ter secundado, todo o  seu universo de discurso, por uma frase destas. Como se já não lhe bastasse ter batizado a sua literatura de teor nuclear cosmogônico sob a alcunha de UNIVERSO EM DESENCANTO


Teria sido, por exemplo, mais esta palavra: “VERDADEIRA”?


Por ser eu um "pseudo", não me arrisco dizer que sim, posto que, soaria falso.


Quem sabe, não teria sido mais esta outra palavra então: “ORIGEM”?


Citação

Associado a este vocábulo, há toda uma sinonímia específica, como: razão certa; raciocínio, raça; Racional. E tudo isso, enredado em um mesmo liame lógico, de que o que é Racional não desvirtua do seu Ser. Tanto é assim, que tudo se transforma para poder atingir a uma meta teleológica final, deixar de ser animal: voltar a ser o que era. E o que era ?  Era o Ser em seu verdadeiro estado natural, perfeito, de ser, antes de ser o que agora é, esse Ser Racional degenerado, imperfeito, cheio de defeitos.


E agora, vamos à última palavra em destaque: "HUMANIDADE"?


Aí, bem aí nesse vocábulo é que está o que mais nos encabula.


Que coisa ousada essa de ter dado extensão universal ao Ser concreto; e logo a este Ser que somente atribuía a si mesmo extensão existencial, âmbito de amostra! Quando nos é dado perceber a qual personagem central, de toda a trama cosmogônica, ela se dirige, daí então, nos enfurecemos, ante a surpresa que ela nos prega, esta Escrituração Racional. Ela consegue relatar em uma obra de apenas mil livros toda a trajetória de cada um e de todos nós, desde detrás dos tempos. Ela nos trás desde lá do antes de ser 21 eternidades, o que era, e nos vem revelando, com o seu relato (para muitos de nós: insidioso, torpe…) toda a nossa trajetória de descida, degrau a degrau da degeneração e deformação e da poluição de que ficamos travestidos, como seres Racionais em estado de decadência material, todos cegos de olhos abertos, prostrados pelo coma-consciencial, decorrente da mente elétrica e magnética, dentro de nossas cabeças, estar em função.


Mas, não menos intrigante, é o autor insistir na digitação das mesmas teclas de seu teclado, procurando nos fazer ver a todo custo, o outro lado da esfinge, de um mesmo dobrão, a ante-parte nossa que não é de Cezar e sim, do Verdadeiro Deus, o Deus da nossa 1ª. Origem, a parte Racional. Ante-parte esta, que já existia antes de ter sido cunhado, nesse mesmo dobrão, a esfinge de Cezar, que é o senhor magnético. Para ver o quanto a sinonímia correlata a este vocábulo "Racional" vai tomando corpo, se alastrando e abrangendo, incorporando outros vocábulos, como mais esse outro composto: "natural verdadeiro". Já aqui, pelo viés da linguagem necessária à edificação do Universo de Discurso e sob o escopo de uma estrutura lógico formal que visa comunicar o seu conteúdo a Seres ambígenos e cuja composição é uma bio-dualidade: "animal Racional".


Talvez pareça confuso, mas a confusão reside mesmo, em nosso psicodinamismo elétrico e magnético, peculiar da classe animal de raça Racional, a classe dos Seres magnetizados pelo magnetismo da mecânica elétrica e magnética, que é a mecânica da geração e formação da matéria terrestre e da matéria celeste inferior.


Implícito no Livro está: ▬ “Sabes mesmo do que te falo? Sabes nada seu bobo. Soubesses tu e saberias que falo de teu desconhecido eu de quem tanto falas, mas, não sabes quem tu és. Tanto assim, que até aqui, achas que, a ti, ainda não me referi. Normal até, porquanto não sabes o que és, menos ainda, de onde vieste, nem por conta de quais prerrogativas”.


Agora, é preciso que se note que há, numa Literatura de um tamanho jaez, uma gama de vocábulos que, evidentemente, não cabem dentro, ou não se circunscrevem na formatação própria dos cânones da ciência oficial do animal Racional. E se, a esse campo de domínio então se delimitasse, nada teria a acrescentar no campo do Conhecimento, que já não fosse elemento integrante do arsenal pertencente à cultura artificial, porquanto derivada da mente do ser de matéria. E também, não há porque levarmos ao extremo a mesquinhez, de negarmos ao AUTOR dessa Obra que se valha do direito de nomenclaturar, que não foi negado a nenhuma de nossas ciências. Mesmo porque, cada nomenclador com a sua peculiar nomenclatura. A mente do nomenclador animal Racional é diferente da mente do Nomenclador Racional, sem dúvida.


Mas, voltemos à palavra "humanidade":


Seja na sua especificidade, seja na sua extensão e seja na sua compreensão, a Obra atribui ao objeto a que esse vocábulo se refere, uma magnitude incontestavelmente jamais imaginada, de tão ampla. Que é o fato de cada Ser, da classe de animal Racional, ter a sua exclusiva energia Habitante do Mundo Racional, que lhe dá causa nesta vida material. Considerando que, no transcurso de 21 transformações, essa mesma energia habitante do Mundo Racional própria de cada qual de nós, ela, no dar causa aos corpos de vida humanos sempre diferentes e ligados às mais diversificadas circunstâncias, etnias, nacionalidades, degrau social, dentre uma infinidade de outros tantos parâmetros, ela produz o resultado, de nos cingir, a cada um, com o  atributo da peculiaridade pessoal, de reunir em si mesmo, cada um, todos os caracteres que veio adquirindo ao longo de uma incontável trajetória de transformações.


Então, por o somatório de todas as somas ser um, é que cada um é o mesmo que todos, e todos são o mesmo que um. O caráter de especificidade heterogênea está, nesse ponto de faculdade da razão (propugnadora incessante de sua própria origem) que não caracteriza as demais classes materiais aqui viventes, neste segundo mundo. Só o animal Racional sabe que sabe.


Sabe até, que não sabe o principal, que é saber quem é; por não saber:


»»» o que era antes de ser isso que é;


»»» porque deixou de ser o que era para ser o que é,


»»» de onde é,


»»» porque saiu de onde é para vir ter nestas paragens


»»» para onde vai e porque vai ter de voltar para o lugar de onde é;


»»» de onde é.


Mas, será que o não se conhecer não tem sido um modo errado de viver pensando como animal, vivendo mal, subjugado pela lei do mais forte? Os de pensamento mais forte dominando os de pensamento mais fraco. Um modo de viver mal, por não saber por que tem vida. Fazendo prevalecer a Razão da força.


Então, agora vem esse LIVRO e desassossega aqueles de nós que, iludidos pela sabedoria artificial, se rebelam ante as suas revelações, por senti-las desferidas sobre nossos preconceitos como duros golpes, desferidos como que, por uma clava forte.


Ou, quem sabe, por três clavas muito fortes. Uma delas, a de potência elétrica, nos bateu na vida. E, então, a nossa tão frágil inconsciência, em chamas ardeu.


A outra delas, a de potência magnética, nos bateu em nossa morte.


Hum! Essa então, o quanto em nós nos doeu. Agora, o golpe fatal, o último e o que mais nos doeu , foi o da 3ª Clava, que na eternidade de todos nós, ela nos bateu.


E foi essa, exatamente essa, que a clava de potência Racional que, o seu potente golpe, de tão forte, tanto em nós nos doeu.


Então, a segunda clava forte, a de potência elétrica, assegurou longevidade aparente à pseudo-vida.


E a outra clava, a que na morte bateu, tão rijo o fez e, tão forte que, a nossa morte não resistindo ao golpe que em si vibrou como um chicote, soçobrou, morreu.


E foi justamente, da nossa morte, de quem mais me aproximei e, de lhe perguntar me aventurei, quando esta─ já nos estertores de sua existência se encontrava─ e, então, a ela lhe perguntei:


—"Caveira, quem, a ti, te abateu"?


Então a mim, perplexa por minha ousadia, a morte me respondeu:


Foi a língua, essa coisa venenosa, a criminosa língua, foi quem a mim me abateu." Traidora de seus defensores, adeptos do falar multicores, dos, das prosas sem base, cultores. E , tendo me dito isso, a nossa morte, ela morreu.

É, mas o golpe implacável, que sobre a nossa vaidade intelectual se abateu, foi desfechado pela 3ª. Clava, que vibrou toda a sua potência da mais alta racionalidade, debulhando a nossa Cosmo-visão caricata, forjada por nossa artificial intelectualidade, que é o nosso preconceito de ETERNIDADE. E logo ela, que nós, Seres provisórios, pretendíamos sabê-la ser mesmo só, uma decorrência infinita de tempo. É, vejam só a audácia! Ah! E foi aí que doeu, levando-nos às raias da total perplexidade. Porque, no bater em nossa eternidade muito forte, esta (fraturada), em 21 frações se fragmentou. E a nossa uma só ETERNIDADE una, indivisível, toda fraturada nessas tantas 21 durações tão eternas aparentemente, todas se tornaram (cada qual) um longo degrau de descida que, só agora sim, sabemos que viemos descendo pelo ébano das trevas, numa luta tão vã, quanto renhida.

Então, prostrados, alevantamos as nossas mãos clamando que, de nós se apiedasse alguém, e que não fosse em vão, que daqui deste fundo do poço, por piedade, um dia nos alevantem. Mas…quem?


E, eis que, então, uma forte mão para nós se estendeu; e logo ela, que sobre nós nos vibrou os mais duros golpes do além, arremetendo-nos 3 clavas: uma na vida, outra na morte e, a última, na eternidade que, por em 21 pedaços ter sido fracionada, tanta espécie nos causou.


A sensação de alívio tardou, mas, bem chegou, para nos reconduzir de volta para a eternidade, para fora desse campo provisório e sem veleidade, que por causa disso, 2/3 da humanidade soçobrou.  


É, para a eternidade dos sempre eternos, só volta mesmo a 3ª. Energia a entrar em função, que ativando o nosso raciocínio, implanta em nós a Racional comunhão. E as outras duas energias que são daqui deste chão, aqui mesmo se extinguem e 2/3 da humanidade lá se vão de roldão, subindo o nosso 1/3, que é de cima a nossa legítima razão, e ficando aqui os outros dois, que são mesmo é do chão.


Moral da História: a vida tem Racional solução e mais nem uma outra, a vida tem não.


Acorda deste teu sono de pedra, caríssimo irmão.


Tenhamos todos: saúde, paz, fraternidade e concórdia, pelo desenvolvimento do Raciocínio.


Valdir Santos Alexandrino


POSTAGEM EM: ABRIL/2006

BLOG: ESPAÇO DE VALDIR 





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